Waterstones Sonnets (No Fear Shakespeare)
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Price: £7.99
Brand: Waterstones
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Category: Books
Merchant: Waterstones
Product ID: 9781411402195
Delivery cost: 0.00
ISBN: 9781411402195
Author: Adrian Cooke
Rating: 5
Review: On the left pages you will find the original sonnets and on the right (facing) pages you will find "translations" into modern English: very useful and helpful if you are interested in these works
Author: thiagoluzzi.wordpress
Rating: 4
Review: (Esta avaliação refere-se ao livro impresso) Mais de uma vez pude tecer comentários sobre a utilidade da coleção "No Fear Shakespeare". Nessas edições, o texto em inglês moderno vem posto lado a lado com o original, o que permite ter sempre à mão pelo menos uma das interpretações possíveis do texto de Shakespeare. No caso dos Sonetos, o leitor com certeza encontrará dificuldades de compreensão se pegar para ler diretamente os originais. O ideal seria estar munido de uma edição bilíngue com o português, e de uma feita com boa tradução; não conheço a fundo as versões disponíveis, mas uma pesquisa rápida pela internet me faz pensar que a tradução de Ivo Barroso é interessante, apesar de que dessa edição bilíngue (Ed. Nova Fronteira) só constem 50 dos 154 sonetos. Assim, a versão inglês-inglês da Sparknotes pode ser uma boa aquisição. Como vantagens adicionais, há bom espaço para anotações depois de cada soneto, e também nas páginas finais; além disso, há algumas notas que explicam um pouco melhor os jogos de palavras e outras sutilezas do original. Os 154 sonetos não são agrupados em capítulos, mas em alguns momentos a recorrência de temas permite-nos perceber que estamos lidando com um "bloco". Os primeiros 17 poemas, por exemplo, passam todos uma mensagem parecida – "Oh, meu amado (ou minha amada), não morra solteiro, deixe filhos para dar continuidade à existência sua beleza no mundo!". Mais para diante há um grupinho sobre traição, outro sobre o poder nocivo do tempo sobre a beleza (mas a poesia tendo força para conservar e eternizar o belo), ainda um sobre a amada como fonte de inspiração também para outros poetas (com certa rivalidade), outro sobre o deixar-se humilhar do eu lírico pela sua amada... e assim por diante. Harold Bloom (em "Como e por que ler") anota que os sonetos de 1 a 126 seriam dirigidos a um jovem nobre, ao passo que os 28 restantes pertencem a um outro grupo. Nesse grupamento final, predomina a figura de uma "amada" bem diferente das musas anteriores; ela é sedutora, mas não é exatamente bela, e o sentimento do poeta por essa tal "Dark Lady" é um pouco mais cheio de contradições, incertezas, e também um pouco mais violento e enlouquecido. Terminando a leitura, ainda não estou satisfeito, não acho que conheci tudo dos Sonetos que precisava. A obra é densa demais, como talvez seja toda a obra poética de grande envergadura. Mas pude ter uma visão geral muito interessante, que vai me ajudar a retornar ao livro, da próxima vez certamente com a ajuda de alguma tradução. Para completar a avaliação, considero que, vez ou outra, há ambiguidades dos sonetos que não são apontadas em notas, de modo que a versão moderna escolhe uma interpretação sem deixar claro que aquele significado não é tão óbvio assim. Tem casos mais bem explicados, mas não é um tratamento dado a todos os poemas. Também falta qualquer introdução, com uma nota histórica ou explicando a estrutura e a composição do livro. Por isso, vou dar quatro estrelas. Deixo aqui o exemplo de um dos Sonetos que mais estudei, tendo-o relido até poder memorizá-lo e traduzi-lo. Primeiro, o que diz Shakespeare; depois, a Sparknotes. Original Text When my love swears that she is made of truth I do believe her, though I know she lies, That she might think me some untutored youth Unlearnèd in the world’s false subtleties. Thus vainly thinking that she thinks me young, Although she knows my days are past the best, Simply I credit her false speaking tongue; On both sides thus is simple truth suppressed. But wherefore says she not she is unjust? And wherefore say not I that I am old? O love’s best habit is in seeming trust, And age in love loves not t' have years told. Therefore I lie with her, and she with me, And in our faults by lies we flattered be. Modern Text When my mistress swears that she’s completely truthful, I believe her even though I know she lies, so that she’ll think that I’m some naïve young man who’s ignorant about the world and the tricks people play. I pretend to stupidly believe her lies while fooling myself into thinking that she thinks I’m young, even though she knows I’m past my prime. In this way, both of us suppress the simple truth. But why doesn’t she say she’s a liar? And why don’t I say that I’m old? Oh, because it’s easiest to love someone who seems to be trustworthy, and old people who are in love hate to hear their age discussed. Therefore, I sleep with her, and she sleeps with me, and we both flatter ourselves by lying about each other’s faults.